quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Uma história para se pensar... e, pensar dói!

Hoje pela manhã recebi alguns e-mail´s interessantes... Entre todos um em especial me chamou muita atenção! Trata-se de uma história, onde fica evidente o preconceito, a falta de aceitação diante de um mendigo...
Fico pensando, como seria bom se no mundo não houvesse tanto preconceito! Há tanta desigualdade - moralmente falando...
Não sei! Pode ser besteira! Mas a realidade é que esse e-mail me pertubou. Me deu um tamanho desconforto.
A questão é: E eu??? O que eu tenho feito de fato nessa vida senão ser igual a alguem comum... sem participação em obras sociais... ???? Não faço diferença nenhuma para mudar NADA! É isso!!! Absolutamente NADA!!!
Será que tenho um olhar frio? Será que me afasto ao me deparar com alguma situação desta???
Como vai o meu sorriso???? Ele é fiel á todas situações e a todas as pessoas igualmente, como deveria ser???
Será que possuo essa "tal" ACEITAÇÃO INCONDICIONAL, como diz o texto abaixo...?
Sinceramente NÃO SEI!!!
O TEXTO: Esta é uma bela história:
"Sou mãe de três crianças (14, 12 e 3 anos) e recentemente terminei a minha faculdade.
A última aula que assisti foi de sociologia... O professor dava as aulas de uma maneira inspiradora, de uma maneira que eu gostaria que todos os seres humanos também pudessem ser.
O último projeto do curso era simplesmente chamado "Sorrir".
A classe foi orientada a sair e sorrir para três estranhos e documentar suas reações...
Sou uma pessoa bastante amigável e normalmente sorrio para todos e digo oi de qualquer forma. Então, achei que isto seria muito tranquilo para mim.
Após o trabalho ser passado para nós, fui com meu marido e o mais novo de meus filhos numa manhã fria de Março ao McDonald's. Foi apenas uma maneira de passarmos um tempo agradável com o nosso filho. Estávamos esperando na fila para sermos atendidos, quando de repente todos a nosso redor começaram a ir para trás, e então o meu marido também fez o mesmo. Não me movi um centímetro... Um sentimento arrebatador de pânico tomou conta de mim, e me virei para ver a razão pela qual todos se afastaram. Quando me virei, senti um cheiro muito forte de uma pessoa que não toma banho há muitos dias, e lá estava na fila dois pobres sem-teto. Quando eu olhei ao pobre coitado, próximo a mim, ele estava "sorrindo".
Seus olhos azuis estavam cheios da luz, pois ele estava buscando apenas aceitação.
Ele disse, Bom dia!, enquanto contava as poucas moedas que ele tinha amealhado.
O segundo homem tremia suas mãos, e ficou atrás de seu amigo... Eu percebi que o segundo homem tinha problemas mentais e o senhor de olhos azuis era sua esperança.
Eu segurei minhas lágrimas, enquanto estava lá, parada, olhando para os dois... A jovem mulher no balcão perguntou-os o que eles queriam.
Ele disse, "Café já está bom, por favor!", pois era tudo o que eles podiam comprar com as poucas moedas que possuiam (se eles quisessem apenas se sentar no restaurante para se esquentar naquela fria manhã de março, deveriam comprar algo. Ele apenas queria se esquentar). Então eu realmente sucumbi àquele momento, quase abraçando o pequeno senhor de olhos azuis. Foi aí que notei que todos os olhos no restaurante estavam sobre mim, julgando cada pequena ação minha. Eu sorri e pedi à moça no balcão que me desse mais duas refeições de café da manhã em uma bandeja separada.
Então, olhei em volta e vi a mesa em que os dois homens se sentaram para descansar.
Coloquei a bandeja na mesa e coloquei minha mão sobre a mão do senhor de olhos azuis. Ele olhou para mim, com lágrimas nos olhos e me disse, "Obrigado!!!"
Eu me inclinei, acariciei sua mão e disse "Deus está aqui trabalhando através de mim para dar a você esperança!"Comecei a chorar enquanto me afastava deles para sentar com meu marido e meu filho. Quando eu me sentei, meu marido sorriu para mim e me disse, "Esta é a razão pela qual Deus me deu você, querida, para que eu pudesse ter esperança!"
Seguramos nossas mãos por um momento, e sabíamos que pudemos dar aos outros hoje algo pois Deus nos tem dado muito. Aquele dia, me foi mostrada a luz do doce amor de Deus. Retornei à aula na faculdade, na última noite de aula, com esta história em minhas mãos.
Eu entreguei "meu projeto" ao professor e ele o leu. E então, ele me perguntou: "Posso dividir isto com a classe?" Eu consenti enquanto ele chamava a atenção da classe para o assunto. Ele começou a ler o projeto para a classe e aí percebi que como seres humanos e como partes de Deus nós dividimos esta necessidade de curarmos pessoas e de sermos curados.
Do meu jeito, eu consegui tocar algumas pessoas no McDonald's, meu filho e o professor, e cada alma que dividia a classe comigo na última noite que passei como estudante universitária. Eu me graduei com uma das maiores lições que certamente aprenderei:
ACEITAÇÃO INCONDICIONAL - que muito amor e muita compaixão seja enviada a todos que lerem esta mensagem e aprenderem a: AMAR AS PESSOAS E USAR AS COISAS E NÃO AMAR AS COISAS E USAR AS PESSOAS."
"Você nunca sabe que resultados virão da sua ação...
Mas se você não fizer nada, não existirão resultados"
(Mahatma Gandhi)

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