quinta-feira, 8 de outubro de 2009

"Lya Luft" e "Giselma Leão"

"Não existe isso de homem escrever com vigor e mulher escrever com fragilidade. Puta que pariu, não é assim. Isso não existe. É um erro pensar assim. Eu sou uma mulher. Faço tudo de mulher, como mulher. Mas não sou uma mulher que necessita de ajuda de um homem. Não necessito de proteção de homem nenhum. Essas mulheres frageizinhas, que fazem esse gênero, querem mesmo é explorar seus maridos. Isso entra também na questão literária. Não existe isso de homens com escrita vigorosa, enquanto as mulheres se perdem na doçura. Eu fico puta da vida com isso. Eu quero escrever com o vigor de uma mulher. Não me interessa escrever como homem."

De uns tempos pra cá tenho lido alguns trechos de livros cujo autora é Lya Luft... Vergonhosamente assumo, não sabia exatamente quem era "Lya Luft", não tinha a mínima idéia de quem era essa pessoa que já admirava secretamente... Mas após ler o texto acima, concluí que realmente não há possibilidade de guardar esse segredo! Eu a admiro sim!! Com todas as letras e com todos os meus caprichos... suas escritas resume exatamente o quê e como eu penso!!! Parabéns Lya Luft! Grande escritora e tradutora, (até de pensamentos desconhecidos...).

“A vida é maravilhosa, mesmo quando dolorida. Eu gostaria que na correria da época atual a gente pudesse se permitir, criar, uma pequena ilha de contemplação, de autocontemplação, de onde se pudesse ver melhor todas as coisas: com mais generosidade, mais otimismo, mais respeito, mais silêncio, mais prazer. Mais senso da própria dignidade, não importando idade, dinheiro, cor, posição, crença. Não importando nada”. Trecho do livro "O Ponto Cego"

Pergunto á quem de fato me conhece: "Tudo a ver com o que penso ou não???"

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